Por Redação
O policial federal Eduardo Tavares Mendes Júnior foi preso após se recusar a pagar uma conta de R$ 178,42 em uma choperia de Brasília, no dia 11 de março. Ele havia consumido sozinho uma porção de picanha e sete chopes. Antes disso, esteve no local com um amigo, com quem dividiu outra conta, que foi paga.
Ao ser cobrado, Eduardo se exaltou, alegou ter consumido apenas a picanha e se recusou a pagar. Identificou-se como policial federal e acusou o estabelecimento de golpe. Funcionários chamaram a Polícia Militar, e ele foi detido.
Na delegacia, Eduardo dificultou a identificação, resistiu à revista e foi algemado. Chegou a ameaçar os agentes e alegou que seu pai era procurador-geral de Justiça de Alagoas, insinuando retaliações. Ele também se recusou a prestar depoimento e a assinar os documentos da ocorrência.
Foi autuado por fraude, ameaça, desacato, desobediência, coação no curso do processo e recusa de fornecimento de dados. O caso veio à tona após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) oferecer denúncia. Eduardo é presidente da ANSEF/AL, que ainda não se pronunciou.