Por Redação
Durante a Operação “Falso Consignado”, a Polícia Civil de Alagoas descobriu que a quadrilha não se limitava a fraudes financeiras contra idosos, mantendo também um braço violento para silenciar quem tentasse denunciar ou descumprisse ordens do líder. Em maio de 2024, em Marechal Deodoro, uma mulher usada como laranja foi assassinada a mando do chefe do grupo, que também planejou a morte da ex-esposa. A polícia não descarta a participação do bando em outros homicídios no Estado.
A operação, conduzida pela Dracco, cumpriu 15 mandados de busca e um de prisão preventiva contra o líder, já detido no Presídio de Segurança Máxima.
O grupo fraudava empréstimos consignados usando documentos falsificados e movimentava grandes quantias em dinheiro, mesclando crimes patrimoniais com práticas típicas de facções armadas, o que evidencia a alta periculosidade da organização.