Por Redação com Sputnik Brasil
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada nesta sexta-feira, 4, o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou diante da continuidade do conflito na Faixa de Gaza, cujo número de mortos já se aproxima de 60 mil palestinos, o governo brasileiro não deve aceitar que Israel indique um novo embaixador em Brasília.
O ex-chanceler também ressaltou que Israel realizada um genocídio contra a população palestina e defendeu que o Brasil apoie a ação encabeçada pela África do Sul contra o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na Corte Internacional de Justiça.
“O novo [diplomata indicado] não recebeu o agrément [aceitação do Brasil], nem vai receber. Nem tem porque receber. O Chile já rompeu relações diplomáticas com Israel. A Irlanda e a Eslovênia tiveram muitas restrições — muitos países europeus também — porque Israel está praticando um genocídio”, declarou à publicação.