General assume autoria de plano para sequestrar ou matar Moraes e Lula

25/07/2025 07:10

Por Redação com Estadão Conteúdo

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira, 24, o general da reserva Mário Fernandes confirmou a autoria do plano Punhal Verde e Amarelo, mas ponderou que “não foi compartilhado com ninguém”. Segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República, o plano previa o sequestro ou homicídio do ministro Alexandre de Moraes, do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin.

“Não passa de um pensamento digitalizado. Hoje eu me arrependo disso, era apenas um pensamento de um militar, que não foi compartilhado com ninguém”, declarou Mário Fernandes, que foi secretário-geral da Presidência no governo Jair Bolsonaro.

O general confirmou que imprimiu o plano para ler o documento, mas, logo depois, “rasgou”:

“Eu imprimi para não forçar a vista e logo depois eu rasguei. Não compartilhei com ninguém.”

De acordo com a PGR, Mário Fernandes teria assumido a responsabilidade por “ações de monitoramento e neutralização de autoridades públicas, em conjunto com Marcelo Costa Câmara (ex-assessor de Bolsonaro), além de realizar a interlocução com as lideranças populares ligadas ao dia 8 de janeiro”.

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