Por Redação com Secom Maceió
Enquanto a bola rola no gramado da Arena Graciliano Ramos, sonhos ganham forma, vozes ecoam com esperança e olhos se voltam para um futuro promissor. Do chão de barro aos holofotes dos grandes clubes. A realidade de muitas crianças, jovens e adolescentes da capital alagoana tem mudado com a implantação das Areninhas da Prefeitura de Maceió, que estão dando visibilidade, esperança e oportunidade a quem sonha em seguir carreira no futebol.
A prova disso são os três atletas do Projeto Bom de Bola, da Escolinha Vila Real, que treinam na areninha e foram selecionados por olheiros para participar da peneira do time do Fortaleza.
Para muitos desses jovens, a areninha é mais do que um campo, é o primeiro passo rumo à realização de um sonho. A iniciativa, realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Esporte (Semesp), vai além da prática esportiva e se consolida como ferramentas de inclusão social e projeção de talentos. Mais de 60 projetos sociais estão ativos, transformando comunidades e dando visibilidade a jovens que antes estavam invisíveis.
Com mais de R$ 100 milhões em investimentos, a gestão municipal já entregou 18 das 60 areninhas previstas em toda a cidade. Os campos contam com estrutura de grama sintética, vestiários, arquibancadas, alambrados, refletores de LED e marcações oficiais. Esses espaços esportivos têm sido a porta de entrada para projetos sociais que hoje atendem mais de 1.650 pessoas, entre crianças, jovens e adultos de toda a cidade.
Em um passado não tão distante, o que se via no bairro Graciliano Ramos, na parte alta de Maceió, era um campo de barro, onde as chuteiras atolavam na lama e a bola muitas vezes se perdia entre buracos e pedras.
Renan Guilherme, de apenas 13 anos, que joga na posição de Volante e meio-campista, é um dos três jovens integrantes do Projeto Bom de Bola, e acaba de ser selecionado por olheiros do time do Fortaleza para integrar a base do clube, junto ao Lucas de Araújo de 10 anos, e Jailton dos Santos Campos de 15 anos. No próximo dia 29, ele e os colegas viajam para mais uma etapa do processo seletivo. O garoto, que mora no Benedito Bentes e treina com ajuda do pai, não esconde a emoção e o orgulho de ter chamado a atenção dos avaliadores.