Por Redação
Decisões recentes da Justiça do Trabalho condenaram dezenas de empresas por assédio eleitoral durante as eleições de 2022, quando pressionaram empregados a votar em Jair Bolsonaro (PL). Levantamento da Folha de S. Paulo aponta cerca de 30 ações já julgadas em primeira ou segunda instância.
Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), foram registradas 3.145 denúncias do tipo no pleito, envolvendo ameaças de demissão, promessas de benefícios e exigência de participação em atos de campanha.
Entre os casos, a Agronelli Ltda, em Minas Gerais, espalhou adesivos de Bolsonaro em computadores, promoveu palestras internas e alertou sobre possíveis cortes de pessoal em caso de vitória do PT. A Sada Bioenergia demitiu um motorista por se recusar a usar adesivo do candidato.
